domingo, 22 de junho de 2008

Ele me toca e, toda rubra, me fecho
Eu agrido aquelas mãos delicadas
Meus espinhos cravados
O sangue dele me acalma

Ele exala meus perfumes
Eu me desmancho suave em seu travesseiro
Minhas pétalas dispersas
O suor dele me acalanta

Ele me observa e caio pálida sob si
Eu escondo aqueles olhos de ferro
Meu orvalho escorrendo
O gozo dele me estremece

Ele chora em mim
Eu acaricio seu abraço
Minhas lágrimas derramando
O amor dele, meu encalço.

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