re-começar. partir de um ponto qualquer que me conduza à eternidade desenterrada, des-coberta. atravessar continentes para me perder em outras línguas, em outros passos, outros suores. desconhecer mim mesma para desvendar eu. e por mais assustador que pareça deixar tudo, o abismo é desconcertantemente sedutor. deixar as pessoas, deixar os processos, inquéritos, débitos, deixar a responsabilidade que a convivência carrega. largar tudo e me permitir fazer parte do mundo. já sinto falta de tudo, e na minha saudade começo a gostar mais das coisas e pessoas do que antes. ilusão ilusão.
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