quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

novo ano.

para curar as feridas e lamber os beiços.
é hora de partir.
minha pasárgada é ali.
allez-y!

segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

Passeei entre os cabelos
Comi dos restos
Amei pedaços
Busquei abismos
À espera de encontrar

Caracóis meus anzóis
Suas plumas pele minha
Cobertores meus suores
Nossa tarde suas esquinas

Nós
E a mesma rima


Nós.

terça-feira, 4 de dezembro de 2007

ele olha indiferente
é o toque mais delicado

ele não diz nada
na boca molhada

ele vai embora
há o amor

e me deixa, me deixa, me deixa
não deixo
nunca mais.
não me deixa, não me deixa. e sou eu mais uma vez sozinha nessa maré. me deixa, me deixa, me deixa. e ele vai me catando em todo lugar, me pesquisando, me encontrando e me fazendo suja, perdida nos cantos mais imundos daquele coração.

quarta-feira, 28 de novembro de 2007

e é por não existir verdade nenhuma que me arrasto por aqui. sem esperanças de sinceridade, sem esperas de encontrar - alguém. me entretenho em mais um gole desse whisky, chamando todas as atenções para mim, me transformo em todos os clichês, em todas as decadentes ilusões que todos esperam por um dia viver. aquele garçon garçon se compadesse, me acaricia e experimenta entrar em cena. é tudo jogo. ilusão. esse meu andar solitário não passa do meu melhor papel, aguado, feito de espuma que me envolve e faz a cabeça pirar no não-querer. mas no fim de tudo, me resta saudade, me resta sutileza, aquela de já não acreditar. ele me chama, me espera, me clama querida, querida, me diz única, rara, estranha conhecida, são seus olhos, ou o meu sorriso sincero demais que te faz entrar na onda. pero no hay banda. et au creux de mon coeur il n'y a pas les deux escaliers du crital. já estou dentro da roda, curtindo a vibe, frenesi de mim, já me encostei no seu peito e agora sou sua. mas também já passou, como nada fica, meus pés doem e a testa arde, eram só goles e mais goles, na mais completa libertinagem que me prendeu nessa prosa imunda, cheia de coisas conhecidas e sofrimentos não sentidos. mas faz parte, isso também pode ser literatura, meu bem. é nada. extravagância só - da minha parte - querer me entreter fazendo nada, fazendo imagem, fazendo mim(s), sempre outras, nunca eu.

pura ficção.

terça-feira, 27 de novembro de 2007

não sou e jamais serei o tipo de pessoa que resta. restarei passando, como sempre fiz. um espetáculo de espelhos que correm, correm, quase sem pressa. me resguardo em pequenos pedaços de gentes que ficam soltos dentro de mim: o sorriso de um, o cheiro de outra, o beijo daquele a lembrança de outrora. vou me prendendo a estes pequeninos souvenirs que coleciono - corpos e retalhos de almas cedidos a mim. vou me fazendo grande, inchada, boneca de chita costurada por dentro - nó cego. é impossível, portanto, medir a dimensão dos carinhos, eles passam e eu vou ficando, só os querendo ver avante, avante. por que cada um me toca de um jeito, por um lado, por um novo espelho (meu), e é de vidro arado que meu coração vira cristal, frágil e delicado, pronto, pronto a ser quebrado e retalhado. então, a beleza de viver: catar pedaços de conchas que vão nos transformando no molusco mais ousado, cheio de tatos, todo meleca - me encosta e estremeço - já sou quase saudade, evoluindo, me contraindo, me despedindo sempre, para novamente embarcar em mais um terreno. ninguém é feito de um só, ninguém passa imune a um encontro, um beijo, um sexo, ou apenas ao desejo. é sempre solitário viver no meio dos outros (sem ilusões) por que a solidão é inevitavelmente feita do encontro.

e desse nosso, devo dizer que nada saiu imune, foi tudo acertado, foi tudo vivido. e aqui apresento meu pequenino coração, já tão cheio de você reluzindo cores e luzes dentro de mim. prazer!

domingo, 25 de novembro de 2007

era uma vez em que nada se arranjava, em que tudo era perdido. era uma vez em que eu era tão sozinha que me debrucei naquela mão com força. era uma vez em que restou um olhar, e veio o sorriso, seguido de um abraço. era uma vez em que nada era mais como antes, e tudo fazia sim algum sentido. era uma vez. era uma vez.

sexta-feira, 23 de novembro de 2007

num desses dias em que o mundo parece esmagar todas as certezas, as concretudides. às vezes é delicado tentar entender o que é mundo, o que é viver. o senhor rosa diria que viver é muito perigoso - será viver, ou serei eu o grande perigo? ando arrastada, me sentindo quieta, meio-lixo. ando entristecida com fatos, verdades, nutrindo, pequenina, meu desamor e minha covardia. sou intragável, insugável, mas no entanto "she sucks in all the air around her"...é de tentar, é de acostumar, essa coisa toda é vida, e já não sei por que é que se briga tanto para seguir nessa brisa. queria saber de toques, entender, sustentar; aprender a olhar e gostar - é sim importante amar. não, mas vou é me perdendo nessas pequenas fugas da minha cabeça, mas vou transgredindo o sentido natural de tudo, e me recolhendo cada vez mais em meu extenso universo. seria bom, de verdade, não falar, mudar para um lugar sem julgamentos, sem decisões, sem desconfortos, onde o importante fosse estar e apenas let it be. o importante é aguardar pacientemente a morte, esquecer dívidas, acasos, intrigas sociais, e desvencilhar todas as falsas verdades que ficam impregnadas pelas roupas mais íntimas - é importante exercer o glorioso se dando o desbunde de se adorar mais que aos outros.

a vontade de agora é largar tudo: carreira, mãe, emprego, saúde, sucesso. me perder exausta entre os suores e as mais delicadas perdições do meu corpo - que conheço tão pouco. me prender mais a mim mesma e desbravar horizontes, sem medos dos outros, do mundo, ou de você.

quarta-feira, 21 de novembro de 2007

queria ter força grande de voltar ao ventre, pequenina, inocente. a força que hoje me consome é desamor, o desconserto, o desolhar. queria estar sempre sem culpas, sem trajes, sem gestos. queria estar serena. para sempre. para sempre.

fim.

caiu. o mundo todo e tudo dói agora. era bom, bonito, um barato, meu amor. era tão certo, tão claro-concreto, era eu, me querendo sua e você só se querendo. fim. foi lindo, olá-tudo bem. beijo. beijo. huns, nhans, nhen-nhen-nhens. acabou-se. cá estou, cheia de outros, outras, vocês na minha história. a gente era sempre tão cheios de fins que nunca chegavam a fim algum. eu era todo cheia de começos que não começavam, cheia de risos, cheia de caras, de tapas, de dores, de afagos, de sexos, de amores. pra você. acabou. meus amigos vão dizer. acabou. eu vou chorar. acabou. você nem liga. e acabou. como tudo na vida deve ser, eterna roda nossa. acabou. farwell, my love. adieu, mon ami. my heart. meu querubim, de querer-bem. voou. como todo o peso dessa história. acabou.


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volta?
E é por que a vida passa que aquela menina não sai daquele banco - branco, tanto que nem ela. A rosa na mão é a lembrança do amante - ido, ido - o que se ama nunca espera.

segunda-feira, 19 de novembro de 2007

encontro.

Com verdadeiro terror ela se debateu em sua cama,

repleta de líquidos, cheiros, restos.

O suor escorrendo o vinho de ontem,

desfeito o ventre, a carne, a alma, nada mais como antes.

O calor espremendo entre lençóis e paredes brancas,

Antes tão puras, agora cheias de lascívia e volúpia.

Cruel o desespero do engano, a descontrariedade do desejo.


A ponte do beijo - o rio do desapego.

Cabelos perdidos queimando a pele a cada toque,

A luxúria extravansando verdadeiros sentimentos.


Chega o toque puro de alguém de sempre,

As paredes caem e o dia entra,

Na ternura suave de alguma certeza.


Eram choros e desconsolos,

Fim do engano,

Seriedade do encontro.



Odeio essa certeza dos vivos, essa estranha convicção de que há lá uma razão. Odeio pensar nesse concreto me armando, me tragando, trazendo pés para meus divinos vôos. Se há razão, é por que tudo vibra, seres de pequenas moléculas em constante movimento. Odeio a exatidão desses passos, a certeza desses beijos, a incoerência desses abraços. São crueis, de fato, os sentimentos, mais crueis são os desejos, estes inconscientes desbravadores de espaços - entre homens, entre deuses, entre nós.

domingo, 18 de novembro de 2007

é sempre bom estar em casa.

Não. E foi com esse simples "não" latejando a minha cabeça que tudo começou. Sim. Eu era assim, como criança, brincando com as folhas sentadas no chão. Ele. Sentou-se ao meu lado como um velho conhecido, não me perguntou nada, não me olhou um só instante, ao meu lado, brincando com minhas folhas e minha mão. Dele. O que ele fazia ali era tão próprio, tão único, brinquedo antigo, carrilho de folhas velhas sendo a passagem de um longo trem que vinha das nossas imagens, trazendo seus sons dos nossos lábios. Apito. Minha pequena vila rupreste era agora nosso paraíso e eu não me importei mais que seus dedos tocassem. Meus. Ali pensei nos desejos mais extensos, a vida em flash ia retornando e desaparecendo, sempre, e eu fui pensando com carinho que o resto nem resto era, o importante estava ali: folhas. trem. dedos. nós. pesados. abandonados. alojados. folhas. dedos. apito. mãos. terra. casa. casa. casa. casa. casa. casa. casa. casa.

segunda-feira, 5 de novembro de 2007

É de flor desmanchada que escrevo essa carta, é para constatar o meu não-amor e a minha devassidão. Acordei injuriada com o tamanho do mundo para o pequeno e estreito laço que une duas pessoas, é frágil e amargo, é como um corte no pé, desses que já não se dá conta do tamanho, mas sente-se como se fosse uma atmosfera. É com isso que quero e tenho saudade, por que é de sal refinado o nosso elo, não é doce nem simples, é esturricado, e precisa de moderação, cuidado, tempero forte. Já estava decidida que paixão, saudade, cheiro, lembrança, tudo era só ficção e o nosso encontro era dos mais sérios, de gente grande – mas não – descobri quê menina ainda sou, chorando, agarrada a este monte de coisas suas, vazias, me dizendo de você, que foi longe e deixou o peito aqui murcho, calado e triste como uma criança sem mãe.

É de carinho a minha procura cega por rastros e saídas de me contentar, é de tempo, tanto tempo que minha pele toda se inflama, é de ausência que meu estômago reclama, é de amor que tudo vibra. A música, as coisas clássicas e clichês de namorados – ou apenas esses nós que se amam – o cobertor favorito, a caneca, aquele vinho, o nosso filme, o seu livro, a minha rede e nós dois, que pensávamos que tudo isso não era nada. E por isso obrigada, pela enorme ausência que se tornou intolerável e me fez concluir que a presença é incondicional. Três pontos e uma pausa.

A verdade é que escrevo por que você está longe e é alguma coisa como meu dever te dar notícias, e a principal é mesmo essa – não se assuste – mas descobri qualquer coisa parecida com um “te amo”.

domingo, 4 de novembro de 2007

Se sou calma não é por falta de avisos ou de flagrantes, é só por que me aquieto na sensação de sentir que sou bem viva, bem amarga-amada-sofrida. Assim somos nós, que não desatam a qualquer palavra. Você me fere e eu sangro na ingenuidade de te acreditar ditador do meu destino. Você me chama querida, e depois me diz menina. Por que a minha alegria não se constrói nesses desencantos. Sou esta pequena menina que se perdeu no vestido grande demais da mulher. Sou uma grande rasteira em mim mesma, uma poesia maior que me deu na telha. Tenho vontades e desejos infinitos, queria poder esbravejar e derramar meus sentidos no mundo. Mas sou pequena, como cada um de nós também o é. Não tenho poses, não sou rainha, sou eu apenas aqui de braços abertos. Eu te digo: a calma dos meus sentidos só não é maior do que o caldeira que é meu coração, borbulhando a sua presença dentro de mim, como em uma lembrança que não tarda e que não cessa. Eu te explodo em mim constantemente, por que sou feita dos seus pedaços, cabelos, lábios, traços, sou um pouco feita de você, e transpiro amargamente toda a raiva e o amor que você me causa. Queria saber te odiar mais para me fazer perseverança – menos mulher-menina – e aprender a me amar melhor, mim – sem ti.

mantra.

Uma vez só acreditei que era possível fazer algo maior.
Cortar os pulsos, beber demais, amar em doses intermináveis.
É com o tempo que se percebe que o mal do mundo não é na gente,
mas nos olhos dos outros.
E com tantos olhares me julgando,
meu coração se esfriou:
água rasa para pratos fundos.

As fantasias que eu guardava, a esperança de um sonho ninado,
coisas tantas de um mundo de Alice,
já são passado, passado,
como passa o algo que vivo neste instante.
E é assim que a vida corre:
amarga, sem esperar por ninguém,
repleta de deuses que me olham e me alteram.


Cortar os pulsos, beber demais, amar demais.
Cortar os pulsos, beber demais, amar demais.
Cortar os pulsos, beber demais, amar demais.

Cortar os pulsos, beber demais, amar demais.

Cortar os pulsos, beber demais, amar demais.
Cortar os pulsos, beber demais, amar demais.

Cortar os pulsos, beber demais, amar demais.
Cortar os pulsos, beber demais, amar demais.

Do belo e da vida.

Quando a beleza chega,

Ela vem de mansinho,

E tão devastadora que só o amor.

Um beija-flor que exerce bem-querer

Na minha laranjeira,

Cheia de encantos no seu pudor;

Um bem-te-vi descabelado,

Amerilinho como as listras do meu jabuti,

Colhe cheiros e poesias

Da janela do quarto em que me dormi.

Uma rosa só e desvairada,

Repousando no meu lençol de cetim azul,

Nem compreende, ela, que maluquices

Ali rolaram ao som de um blues.

Tanta coisa feita de detalhes

E de pura e só beleza,

Que no fim do dia,

Como uma lágrima rasteira,

Sobra-me a companheira:

A humilde e melancólica tristeza.

Por que são assim mesmo

As coisas do amor e do belo,

A nada pertencem e a nada vieram.

Passam zunindo pelas frestas da vida,

E aí, sem cortejos nem despedidas,

Voltam, calmas, aos seus mistérios.

quarta-feira, 24 de outubro de 2007

Para ela.


Só por que eu sei que aquela mulher escrevia coisas bonitas, não posso deixar de pensar nessa tristeza tão quieta que lhe habitava. E quando eu olhava para ela, ali, sempre tão calada e quieta, a sensação que me dava não era de paz...Era dor. Era a dor do mundo inteiro que aquela mulher carregava dentro de si. A vi poucas vezes, estive com ela todos os dias, desde que me entendi gente. Agora, o que sinto é um desespero inabalável de me sentir só, e triste, como ela. Todo artista é artista sem querer, é artista por que a vida não te dá outra chance de pegar o bonde.
É assim que eu tento escrever, sem muito método, sem muita teorização, para levar a vida como ela: humildemente em busca dessa liberdade.
E que liberdade mais cheia de apuros! Liberdade de todas as almas, de todas as vidas entrelaçadas. E esse olhar tristeza, que ela trazia com ela, era inquietante, assustador. E foi por medo desse olhar me julgar que eu resolvi escrever. Por medo de me perder. Por medo de não conseguir nem chegar perto de entender tudo aquilo que ela havia deixado para mim. E pra você. E pra você.
Sempre que sento nessa cadeira, que acendo a luz e coloco a caneca de café ao lado, eu não faço idéia do que vai sair. Sempre sou negativa e acredito que tudo acabou e que a fonte secou. Aí, lembro dela e tudo muda, de repente me vejo com cinco novos textos, vindos assim: do nada. Ou dela. Ela comigo e eu estou condenada ao selo eterno de escritora.
Que o universo conspire para que eu nunca me esqueça de Clarice Lispector.

E nem você. E nem você.

segunda-feira, 22 de outubro de 2007

Mais uma vez e sou eu sozinha neste barco.
Naufragados, eu e ele.
Uma banheira rasa de incertezas,
Era tudo tão bonito, era tão mistério:
Eu lá, em cima daquela bandeja, me servindo de princesa.
Não era mais nada,
Só, mais uma vez eu lá, sós.
Os caras passando, as vãs correndo, as moças rindo
Eu só, sem ninguém para me trazer um destino.
Há incerteza em todos os olhares,
Mas nenhum me olha tão torto quanto o meu.
E não me importo,
Não me importo.
Se amanhã for só desconsolo, desapego,
Bato perna e choro à toa -
Vida de mulher da vida -
Me declaro santinha.

Só, como todas e nenhuma,
Cleópatra apenas minha,
Naufragada na libertinagem de uma noite,
Exausta, largada, destroçada de dignidade.
Quando acordo acelerada,
Mais uma doce nuvem-sonho que se apaga.



O espaço entre suspiros é a verdade da distância,

A importância do frágil som dos passos.

Um olhar que me busca, uma voz que me sustenta,

E só resta a poesia para este lábio de inocência.

Não é sempre que procuro no inexato,

Pois – infeliz – é quase um nada que te tenho ao lado.

Queria sentir mais o impreciso, meu, nosso imprevisto.

Só assim permaneceriam calmos meus enganos.

Tenho-te às vezes e aos poucos,

Em distâncias, passos, espaços.

Raros, loucos caros são suspiros:

Único vínculo para nosso estreito laço.

Será para sempre viver a repreenda?

Será para nunca acalmar meu desencanto.

É do e para ele – amor – que canto:

Pois que é breve, e quase sempre feliz em seu desencontro.

sábado, 29 de setembro de 2007


A menina que acena lá longe para um mocinho distraído e ela mais, a saia voa, o carro passa, o cara grita "fiu, fiu, gostosa, hein?", e ela nem liga. Do outro lado aquele lá atravessa a rua e olha a menina, olha a menina, olha a menina, olha tanto que nem vê mais menina. Foi um bonde chamado desejo, foi uma divina comédia, a odisséia ou apenas a insustentável leveza do ser...Nunca ninguém saberá, o tempo urge - assim diria vovó - é preciso pressa para olhar cá dentro, é preciso não olhar, pois não há tempo.
Desnorteado, tentando entender que sua vida não era nada do que ele imaginava há cinco minutos, nosso mocinho entra no bar, acende um cigarro, e escreve - na cena mais clichê de cinema podre americano - era tudo espetáculo - e o barman com cara de simpático puxa conversa, o homem percebe e ignora, enquanto se perde naufragado naquele buraco de mar negro que contém o universo:

- um café, por favor.



Está aberta a sessão.